sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
LIVRO: AUTISMO E INCLUSÃO
CURSO BASICO SS
BENEFICIO DE ASSISTENCIA SOCIAL
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS TIPIFICADOS PELO CNAS.
PAEFI
ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS
PRINCIPAIS PROGRAMAS DE ASSISTENCIA SOCIAL
Na assistência social, os programas são conhecidos por integrarem a rede SUAS de forma complementar aos serviços. Em teoria, os programas são ações que possuem início, meio e fim, e tendem a responder a objetivos claramente definidos, em geral, voltados ao enfrentamento da pobreza, de práticas violadoras de direitos, ou mesmo de promoção da autonomia e da participação social.
a) Programa Bolsa
Família – PBF: é um programa de complementação de renda a famílias em situação
de pobreza e extrema pobreza. O objetivo é proporcionar segurança alimentar e
nutricional, segurança de renda, de autonomia, de sobrevivência a riscos,
combate à pobreza e à privação. Além disso, o PBF promove o acesso à rede de
serviços públicos, como saúde, educação, segurança alimentar e assistência
social.
SAIBA MAIS Por meio do Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico), um
sistema informatizado que coleta as informações prestadas pelo agente público
que o opera, é feito o registro da família. A partir dessas informações, é
realizada a avaliação de composição da renda e de outros fatores de
vulnerabilidade que podem indicar o encaminhamento para algum serviço de
proteção do SUAS ou de outras políticas setoriais. O Centro de Referência da
Assistência Social (CRAS), ou outra unidade no município ou Distrito Federal
que realize o CadÚnico, presta atendimento e informações à família, que
receberá em sua residência um cartão para saque do benefício mensalmente, sem
intermediários, por depósito bancário realizado em cartão magnético fornecido
pela Caixa Econômica Federal.
Para permanecer no PBF, a família deve cumprir algumas condicionalidades,
isto é, deve possuir o perfil de renda permanência, cumprir as metas de saúde e
de educação e manter o seu cadastro sempre atualizado.
São atendidas pelo Programa Bolsa Família quase 14 milhões de
famílias com os seguintes patamares de renda (Fonte: BRASIL, 2021):
– todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 89,00 mensais
(famílias em situação de extrema pobreza);
– famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00
mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos (famílias em
situação de pobreza com crianças e adolescentes).
b) Programa Criança
Feliz – PCF: de caráter intersetorial, tem a finalidade de promover o
desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, considerando sua
família e seu contexto de vida. Sua principal ação é a realização de visitas
domiciliares diretamente na residência da família incluída no programa. Essas
visitas fortalecem os vínculos e as competências da família para o cuidado das
crianças, além de promoverem intervenções singulares, pertinentes a cada
realidade. Para aderir ao Programa Criança Feliz.
SAIBA MAIS: De acordo com informações do Ministério da Cidadania, o Programa
Criança Feliz está presente em todas as unidades da federação, em
aproximadamente 1.000 municípios (2021). São público prioritário do programa:
gestantes, crianças de até 3 (três) anos e suas famílias beneficiárias do Bolsa
Família; crianças de até 6 (seis) anos e suas famílias beneficiárias do BPC; e
crianças de até 6 (seis) anos afastadas do convívio familiar em razão da
aplicação de medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O investimento na primeira infância tem base em estudos
científicos que levaram James Heckman à premiação do Nobel de Economia. Segundo
o pesquisador, o investimento na primeira infância é uma estratégia eficaz para
o crescimento econômico. Isso porque, na etapa entre o nascimento e os cinco
anos de idade, o cérebro se desenvolve rapidamente e é mais maleável. Assim, é
mais fácil incentivar habilidades cognitivas e de personalidade necessárias ao
sucesso na escola, na saúde, na carreira e na vida.
c) Programa BPC na escola: tem como objetivo a inclusão e a
permanência na escola de crianças com deficiência beneficiárias do Benefício de
Prestação Continuada (BPC), em idade escolar. Por meio de ações intersetoriais
envolvendo a União, os estados, os municípios e o Distrito Federal, é possível
identificar barreiras que impedem ou dificultam o acesso e a permanência de
crianças e adolescentes com deficiência na escola.
A adesão ao Programa é feita pelo prefeito municipal – com CPF e
senha próprios – por meio do Sistema do Programa BPC na Escola. Para tanto, é
necessário que o gestor municipal de assistência social delegue, pelo Sistema
de Autenticação e Autorização (SAA), o perfil do Programa para que o prefeito
acesse o Sistema BPC na Escola.
d) Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – Peti: de caráter
intersetorial, tem como objetivo contribuir para a retirada de crianças e
adolescentes com idade inferior a 16 anos em situação de trabalho, ressalvada a
condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
SAIBA MAIS: O trabalho infantil é considerado uma das mais graves violações
de direitos e deve ser combatido por meio de um conjunto integrado e
intersetorial de ações articuladas no território com vistas à superação do
ciclo de exploração do trabalho infantil e de desproteção das famílias, muitas
vezes presente em toda a cadeia produtiva. Para isso, as famílias com crianças
retiradas do trabalho infantil são inseridas no Cadastro Único, incluídas no
Programa Bolsa Família – conforme recorte de renda –, além de serem
encaminhadas para acompanhamento familiar pelos serviços da rede de proteção
social básica e especial, conforme necessidades.
CABE RESSALTAR: Cabe ressaltar que houve um redesenho metodológico do programa,
no qual as conhecidas “jornadas ampliadas” foram substituídas por acesso aos
Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Além disso, as
famílias passaram a integrar o Serviço de Proteção Especializado a Famílias e
Indivíduos (PAEFI), ofertados pelos Centros de Referência Especializados de
Assistência Social, com vistas a um atendimento especializado e contínuo. A
bolsa-Peti, o componente de renda que era transferido às famílias por ocasião
da exploração do trabalho infantil, foi extinta, e o acesso ao componente de
renda para a família ocorre por intermédio do Programa Bolsa Família.
É compromisso de todo gestor combater todas as formas de
trabalho infantil, sejam elas leves ou graves, igualmente danosas para o
desenvolvimento infantil. As exceções são os trabalhos realizados a partir dos
16 anos, ou aos 14, dentro de programas regulares de aprendizagem, desde que
não sejam perigosos ou degradantes para os adolescentes. Em seu município,
desenvolva campanhas, mobilizações, capacitações, entre outras iniciativas, que
proporcionem essa mudança de cultura.
e) Programa Nacional
de Capacitação do SUAS – Capacita SUAS: integra a Política Nacional de Educação
Permanente do SUAS e objetiva promover a capacitação de profissionais que atuam
diretamente nos territórios. É coordenado em âmbito nacional pelo Ministério da
Cidadania em parceria com os governos estaduais por meio da rede de
Instituições de Ensino Superior. Visa a oportunizar a gestores, trabalhadores e
conselheiros da assistência social o acesso à qualificação, aos conhecimentos,
aos conteúdos atualizados, desenvolvendo habilidades e atitudes essenciais ao
desempenho de suas atribuições.
f) Programa Acessuas
Trabalho: visa a promover a integração dos usuários da assistência social no
mundo do trabalho, a partir da mobilização e do encaminhamento para cursos de
qualificação profissional e inclusão produtiva. São prioritários para ingresso
no Acessuas populações urbanas em situação de vulnerabilidade e risco social,
residentes em municípios integrantes do Programa, com idade mínima de 16 anos,
com prioridade para usuários de serviços, projetos, programas de transferência
de renda e benefícios socioassistenciais.
DIREITO A RENDA.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL: (CREAS)
PROTEÇÃO SOCIAL BASICA (CRAS)
sexta-feira, 16 de dezembro de 2022
Faculdade após os 40 anos: quais as principais vantagens?
Em 1960, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era de 48 anos, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na época, o mais comum era ter uma carreira única e linear: entrar em uma empresa, ir conquistando espaço e encerrar o ciclo profissional com apenas um registro na carteira de trabalho.
Hoje em dia vivemos muito mais. Os últimos dados do IBGE apontam uma expectativa de vida de 75,2 anos. As carreiras estão mais dinâmicas e a aposentadoria está cada vez mais longe. Isso significa que, ao contrário do que acontecia há cinco décadas, quem tem 40 anos não está em fim de carreira, mas praticamente na metade!
Num mundo profissional cada vez mais dinâmico, no qual surgem novas ocupações e desafios, destaca-se quem corre atrás de adquirir cada vez mais competências e habilidades. Uma forma de não deixar o bonde passar é investir em um curso superior, seja ele o primeiro ou não.
E se você acha que vai se sentir um peixe fora d?água em uma sala de aula com gente que mal saiu da adolescência, ou que vai gastar tempo e dinheiro à toa, é melhor repensar seus conceitos.
Fazer faculdade depois dos 40 apresenta uma série de vantagens ? algumas financeiras, outras intelectuais. Conheça algumas delas a seguir!
1. Você provavelmente não será o único
O mais recente Censo da Educação Superior revela que, dos cerca de 8 milhões de universitários brasileiros, mais de 732 mil têm 40 anos ou mais. O número é ainda mais impressionante se considerarmos as graduações em universidades privadas: dos 6 milhões de matriculados, 603 mil estão na faixa etária acima dos 40. Ou seja, se você fizer uma faculdade particular, provavelmente encontrará pelo menos 10% de colegas mais maduros.
2. Seu passe vai valorizar
Inúmeras pesquisas apontam que ter um diploma de nível superior no Brasil pode aumentar bastante o salário. Recorremos mais uma vez ao IBGE e encontramos um número mais preciso (e surpreendente): quem conclui uma faculdade pode alcançar uma remuneração 219% superior!
Para quem já tem diploma, o salto nos ganhos mensais também pode vir por meio de uma pós-graduação. No entanto, nem todo mundo está feliz em sua área de atuação e fazer um curso superior pode ajudar na transição de carreira ou mesmo desengavetar aquele ?Plano B? ? seja ele trabalhar em um ramo totalmente diferente ou empreender seu próprio negócio.
3. Você vai aprender muito… e rejuvenescer!
É o que conta Antonio Loureiro, sócio-fundador da Conquest One, uma empresa de Staffing de TI (ajuda profissionais de tecnologia a se colocarem no mercado e empresas a encontrarem os melhores talentos da área).
Loureiro se formou em Administração, fez mais uma graduação na área de Tecnologia, passou por dois MBAs e, aos 46 anos, voltou à faculdade para estudar Psicologia.
Ele sentiu necessidade de entender melhor o comportamento humano para ajudar profissionais de tecnologia a se comunicarem melhor e, assim, se posicionarem com êxito na carreira. Além do benefício para seu próprio negócio, fazer um curso superior com colegas mais jovens tem se mostrado uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento pessoal. ?É preciso sair da zona de conforto para o cérebro continuar funcionando. Interagir com essa moçada é um jeito de oxigenar meu conhecimento. É uma forma de crescer muito grande ? rejuvenesce!?, diz.
4. Você aumentará suas chances de continuar no mercado de trabalho
Já falamos sobre isso no começo, mas não custa lembrar. Com maior expectativa de vida e a idade mínima para se aposentar aumentando, é importante estar qualificado e atualizado para continuar no mercado por bastante tempo.
5. Dá para conciliar trabalho e estudo
Aos 40 anos, muita gente já tem uma vida profissional e familiar para equilibrar. Encaixar uma faculdade nessa rotina pode dar a impressão de que será preciso abdicar de alguma coisa (trabalho ou família) para se dedicar aos estudos.
Mas não é bem assim. Hoje é possível encontrar ótimos cursos a distância (EAD) que, além de serem mais econômicos do que os presenciais, ainda lançam mão dos recursos pedagógicos e tecnológicos mais modernos para que o aluno estude em seu próprio ritmo e compareça à universidade apenas para realizar algumas atividades ao longo do semestre.
Antonio Loureiro também passou por essa experiência. Ele se matriculou em um curso de inglês online para poder praticar o idioma. Veja como foi para ele: ?Para minha surpresa, trouxe várias facilidades. A tecnologia EAD está hoje tão evoluída que você interage com o professor e os demais alunos, faz os testes, atividades, etc. como se estivesse em sala de aula, com a vantagem de entrar no horário que você pode ? antes de começar o trabalho, durante o dia, ou à noite. Facilita muito a vida!?
Como escolher a faculdade EAD
Outra vantagem de fazer uma graduação depois dos 40 é ter mais experiência e maturidade para escolher um curso que atenda às suas necessidades e expectativas.
A oferta é imensa por todo o Brasil: são mais de 1,4 mil cursos EAD em grau de licenciatura, bacharelado e tecnológico (de duração mais curta, focados em determinada área profissional, mas que também rendem diploma de nível superior). A maioria está na rede privada.
Uma vez definido o curso que você quer fazer, é importante verificar se a instituição tem o aval do MEC para funcionar. É isso que dará a garantia de que seu diploma terá validade em todo o território nacional.
Confira algumas faculdades reconhecidas e bem avaliadas pelo MEC que selecionamos para você:
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI
" Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
ATRIBUIÇÕES E AREA DE TRABALHO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL
Antes de falar sobre o que o Assistente Social faz, é preciso falar de como surgiu, qual a importância desta classe trabalhadora para a sociedade, e onde atuam! O Estudo Também vai ajudar a esclarecer a diferença entre Serviço Social, Assistente Social, Assistência Social e Assistencialismo!
No dia 15 de maio é comemorado o Dia do Assistente Social, profissional que colabora com a promoção do bem-estar social. Se dedica a lutar pelos direitos humanos, por melhores condições de vida para grupos sociais vulneráveis.
Depois de formado, este profissional pode atuar principalmente em órgãos públicos federais, estaduais, e municipais, empresas privadas e em Organizações Não Governamentais (ONGs). O profissional acompanha de perto as famílias das comunidades e desenvolve projetos de assistência social voltado para as pessoas que se encontram em alguma situação de risco como abandono, por exemplo. Presta orientações a grupos e famílias, realiza estudos sociais, planeja, organiza e administra benefícios sociais. Também atua na docência, realiza pesquisas e investigações científicas. Elabora pareceres sociais, laudos, projetos e relatórios.
No site do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) a peça central de divulgação deste ano é: “Em defesa dos direitos da população e do trabalho profissional com qualidade”, que reafirma o posicionamento crítico da categoria e de que lado tem estado nos últimos 35 anos, além de ressaltar a luta pelos direitos do trabalho de assistentes sociais e os impactos na qualidade dos serviços prestados à população.
O DIA DO ASSISTENTE SOCIAL É COMEMORADO ANUALMENTE EM 15 DE MAIO.
A data celebra o profissional dos Serviços Sociais, dedicado na luta por melhores condições de vida, saúde e trabalho para os grupos sociais mais desfavorecidos ou "à margem da sociedade". É um membro ativo na luta pelos direitos humanos.
Todos podem colaborar para construir um bom ambiente igualitário em uma sociedade, no entanto, os assistentes sociais se especializam (fazendo o curso de ensino superior em Serviços Sociais) em construir projetos e políticas sociais, sempre com o intuito de melhorar a qualidade de vida de uma comunidade.
ORIGEM DO DIA DO ASSISTENTE SOCIAL
O Dia do Assistente Social surgiu a partir da aprovação da Lei nº 3.252, de 27 de Agosto de 1957, através do Decreto do Conselho de Ministros nº 994, de 15 de Maio de 1962, que regulamenta e oficializa a profissão no Brasil.
No entanto, em 1993, a Lei nº 8.662, de 7 de Junho de 1993, revoga a Lei de 1957 e aplica uma nova Lei de Regulamentação da Profissão.
Portanto, em homenagem à regulamentação da profissão, em 1962, o dia 15 de Maio é considerado o Dia Nacional do Assistente Social.
"Protagonista na luta pela consolidação dos direitos e da construção de uma nova sociedade para todos! Profissionais que fazem a história, não apenas no dia 15 de Maio, mas todos os dias do ano! Parabéns pelo seu dia!"
"A nobreza de nosso ato profissional está em acolher aquela pessoa por inteiro, em conhecer a sua história, em saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação deste quadro. Se reduzirmos a nossa prática a uma questão urgente, a uma questão premente, retiramos dela toda a sua grandeza, pois os deixam de considerar, neste sujeito, a sua dignidade humana". (Maria Lúcia Martinelli)
INCLUSÃO DO BOLSA FAMILIA NO CALCULO DE RENDA FAMILIAR DO BPC
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