O filme Quanto vale ou é por quilo? Faz uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual miséria, explorada pelo marketing social (que forma uma solidariedade de fachada.). No filme é inserido algumas cenas de caráter histórico, que nos faz pensar em como a escravidão pode ser uma fonte de renda e de comércio, numa sociedade capitalista.
Vemos uma disputa entre “escravidão” e “cidadania”, que é o conjunto de deveres e direitos, os quais todos os cidadãos estão sujeitos. Com isto, todos têm a chance de participar nas questões políticas e econômicas do Estado, mas infelizmente, como observa-se no filme, os menos privilegiados não têm direito algum em nossa sociedade.
Atualmente, vivemos em uma sociedade onde só os mais fortes (e ricos) lideram o poder. Além disso, o filme faz uma dura crítica às ONGs, que deixam de lado as questões da cidadania, para lucrar.
A crítica começa quando Arminda, que trabalha em uma ONG, descobre que em um dos projetos de implantação da informática em comunidades carentes, os computadores comprados foram superfaturados, e por causa disso, ela é afastada da organização.
Quando isso ocorre, percebemos a ação do mercado da solidariedade, voluntarismo, e do superfaturamento em cima da pobreza.
O filme também mostra dados estatísticos do que dava para fazer com o dinheiro desviado, que poderia ter ajudado várias crianças carentes.
Resumindo, o filme mostra que ao passar do tempo, houve uma descaracterização das ONGs, que deveriam exercer a cidadania, porém estão mais preocupadas com o enriquecimento.
Enfim, nós devemos ser cidadãos mais críticos e não nos acostumar com essa situação de desigualdade e injustiças de que fazemos parte, sendo que essa criticidade deve ser aguçada na criança desde pequena, para que quando chegar na idade adulta, seja um cidadão reflexivo e ativo na sociedade, pois só assim pode acontecer mudanças.
Portanto, esta atividade contribuiu para minha formação acadêmica em serviço social, diante das demandas apresentadas, e de muitas importâncias sobre a desigualdade social, preconceito, violação dos direitos humano e outros.
Fonte: Youtube

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