Vivien Thomas era um jovem carpinteiro da cidade de Nashville no ano de 1930, que é demitido quando chega a Grande Depressão, pois estavam dando preferência para quem tinha uma família para sustentar.
Ele consegue um emprego para ser zelador no laboratório de cirurgias experimentais Vanderbilt.
Lá ele vai trabalhar para o Dr. Alfreed, que logo vê nele mais que um simples homem negro, mas uma pessoa de grande talento e de fácil aprendizagem, o que deixa o médico surpreso.
A Depressão o atinge duplamente, pois sumiram as economias de 7 anos, que ele guardou com sacrifício para fazer a faculdade de medicina, pois o banco faliu.
No laboratório ao lado do Dr. Alfreed, Vivien tem a chance aprender muitas coisas. Pesquisas e experimentos são realizados pelos dois trazendo grandes resultados.
O Dr. Alfreed Blalock se torna o novo presidente e chefe do departamento de cirurgias do Hospital Universitário John Hopkins e leva que Vivien e sua família junto, para o auxiliá-lo nos laboratórios.
Em uma festa o Dr. Alfreed conversa com uma médica sobre uma doença no coração que mata muitas crianças, logo o Dr. Alfreed assume a missão de pesquisar uma solução para essa doença conhecida como o caso do Bebê Azul. Muitas pessoas veem com olhos torcidos a presença de Vivien no laboratório pois além de ser negro, ele nunca havia estudado medicina.
O Dr. Alfreed inicia as pesquisas junto a Vivien, onde começam a fazer testes em cachorros, Vivien se revela mais habilidoso que o Dr. Alfreed, e finalmente eles encontram uma possível solução por meio de uma intervenção cirúrgica, fato que não era visto com bons olhos, pois até então se acreditava que o coração era intocável, muitos médicos pediam que o Dr. Alfred desistisse da cirurgia, mas ele seguiu firme e marcou a data para realizar.
No momento da cirurgia o médico se sente inseguro e busca seu ajudante, que mesmo não sendo médico sábia exatamente como proceder, o médico o coloca em cima de banco, e Vivien fala todos os procedimentos, e assim a cirurgia é um sucesso.
Juntos eles mudaram o rumo da medicina, mas apenas o Dr. Alfreed ficou com os créditos.
Para o resto da sociedade Vivien Thomas não era médico. Ele não era ninguém.
Ele era invisível.
Vivien deixa o Laboratório, mas não consegue esquecê-lo. Ele pede para retornar ao Hospital.
O Dr. Alfreed continua com suas pesquisas e Vivien consegue de certa forma seu reconhecimento.
Os anos passam e ele se torna o Diretor de Laboratórios do Hospital, quando seu sonho se torna realidade, recebendo o título de Doutor Honoris Causa.
Mesmo sendo um filme que se passa a partir dos anos 30, podemos usá-lo até hoje como exemplo, do que faz o preconceito, que priva pessoas com talentos extraordinários, com sonhos e objetivos a viver na sombra, felizmente muita coisa mudou, mas a ainda um longo caminho a percorrermos para erradicar de vez da sociedade o preconceito de raça e cor, só conseguiremos isso quando o negro tiver as mesmas oportunidades de estudo, trabalho, lazer, uma forma de combater o preconceito é através da educação, e cabe a nós futuros educadores trabalhar com igualdade, não permitir que em nossa sala, escola e comunidade tenha nenhum tipo de preconceito, que nossos alunos se sinta parte de uma sociedade, que respeita e valoriza todos os tipos de cultura.
QUASE DEUSES
Resenha Critica do Filme:
Quase Deuses
O filme conta a história de Vivien Thomas que vivia uma vida simples trabalhando como carpinteiro, até o dia que foi demitido de seu emprego, arrumando posteriormente outro com o Dr. Alfred Blalock, que realizava em seu laboratório cirurgias experimentais geralmente feitas em cães com o intuito de descobrir formas de curar as pessoas de suas determinadas doenças.
Nos EUA naquela época os negros eram discriminados, separados como classe inferior e eram destinados a não frequentar os mesmos ambientes que os brancos.
Nesse contexto o Dr. Alfred identifica em Vivien muito talento e inteligência e uma facilidade muito grande de aprendizagem e dessa forma ele começa a trabalhar para o Dr., e dessa forma os dois juntos realizam pesquisas e experimentos com grandes resultados positivos.
A história avança e o Dr. Alfred se torna o novo presidente e chefe do departamento de cirurgias do Hospital Universitário John Hopkins e Vivien vai junto para auxiliá-lo.
Logo o Dr. Alfred assume a missão de pesquisar uma solução para uma doença conhecida como "o caso do Bebê Azul" (cianose), manifestada por um problema cardíaco.
Muitas pessoas veem de forma negativa a presença de Vivien no laboratório, pois além de ser negro, ele nunca havia estudado medicina por conta da sua situação financeira.
Finalmente depois de muitos estudos ele s encontram uma possível solução para o caso de cianose, por meio de uma intervenção cirúrgica (fato que não era visto com bons olhos, pois até então se acreditava que o coração não poderia ser operado) e junta eles mudaram o rumo da medicina.
A crítica do filme gira em torno do fato de que apenas o Dr. Alfred ficou com os créditos, pois para o resto da sociedade Vivien Thomas não era considerado médico.
Dessa forma Vivien decide deixar o Laboratório, mas não consegue esquecê-lo, e assim ele pede para retornar ao Hospital e o Dr. Alfred continua com suas pesquisas e Vivien consegue de certa forma seu reconhecimento.
Os anos passam e ele se torna o Diretor de Laboratórios do Hospital.
Dr. Vivien Thomas, nunca cursou o curso de medicina, mas ainda assim, com sua determinação e foco ele mudou o rumo das pesquisas e ensinou diversos médicos nos processos das cirurgias cardíacas merecendo assim esse reconhecimento.
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