Em uma mesa de jogo de trapaceiros, é assim que se enxerga o eleitor observando os candidatos que foram postos à votação, olhando para todos os lados sem acreditar em nem um deles, achando que cada um tem cartas mas mangas para ludibriá-lo, por melhor que seja o seu jogo, pois eleição a eleição tem ouvido as mesmas conversas, visto as mesmas caras e como gato escaldado tem medo de água fria e já apanhou várias vezes no mesmo beco, nivela todos com o mesmo nível, joga todos na mesma vala comum, esquecendo até que existem o bem e o mal, o bom e mau, e que entre os Judas que traiu e Pedro que negou, estavam André, João, Tiago, Mateus, Marcos... e nem todos lavam as mãos como Pilatos.
Jesimiel Ferreira - Jornalista e Professor
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