sábado, 29 de maio de 2021

O Cartão Vermelho nas Mãos do Eleitor

 


É hora do brasileiro se despir da ignorância político, deixar de ter político de estimação, cumprir seus deveres exigindo os seus direitos e não torcer por políticos como quem torce por time de futebol, pois um jogo dura apenas 90 minutos e o sofrimento de quem vota errado dura no mínimo 4 anos e pode trazer prejuízos para a vida inteira 

Jesimiel Ferreira

Jornalista e Professor 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

DEUS É FIEL

 


Aprendi a lidar com a dor quietinho. Deixar doer, mas não alarmar, não sair por ai gritando que está doendo, implorando pra alguém chegar, sentar e me emprestar o ombro pra eu chorar.

Agora eu sento quietinho no meu quarto, fechos os olhos, respiro fundo e deixo as lágrimas caírem.

Deus cuida, Deus consola, ele tá sempre lá, eu sei, por mais que não sinta no momento, segundos depois de tanto chorar, eu adormeço e sei que são seus braços que me seguram.

Deus é fiel

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Homem sem-teto que estudava sozinho consegue emprego e casa

 Ele morou nas ruas mas, estudando sozinho, conseguiu emprego e casa. O Carlos Ulisses Gomes, de 57 anos, perdeu muita coisa na vida, mas nunca a paixão pelo aprendizado e pela leitura.

Técnico em mecânica há 26 anos, ele chegou a trabalhar em grandes empresas como Odebrecht, Camargo Correia e Queiróz Galvão. Com a crise, Carlos perdeu o emprego e, sem ter como se sustentar, foi morar sob a marquise do prédio da Defensoria Pública do Estado, no Centro do Rio de Janeiro.

Hoje ele comemora o recomeço e, com a ajuda de um projeto, quer inspirar outras pessoas a nunca desistirem.

Vida na rua

Afastado de toda a família, Carlos conta que foi muito cruel o tempo em que passou nas ruas:  “Foi uma experiência e um aprendizado que não desejo para o pior inimigo”, disse.

Ele foi empurrado para as ruas em 2019, quando a empresa na qual trabalhava virou alvo da Operação Lava Jato.

A crise e o desemprego forçaram Carlos a deixar o salário de R$ 10 mil por mês e sobreviver com R$ 40 por dia, que ele conseguia com muito sacrifício catando e vendendo latinhas nas ruas do Rio.

Apesar de todos os riscos que correm os que vivem nas ruas, ele disse que conseguiu se livrar de vários. Carlos não se envolveu com drogas nem crime e disse que a maior força que tirou para enfrentar tudo isso veio dos livros, que sempre carregava.

Recomeço

A vida de Carlos começou a mudar quando ele conheceu o pessoal do projeto Amor de Rua, que ajuda na reinserção social de pessoas em situação de rua no Rio de Janeiro.

E foi pelo projeto que ele saiu da rua para uma quitinete na Lapa. O pequeno imóvel está sendo custeado pelo projeto até que o técnico em mecânica consiga um lar definitivo.

O emprego também veio através da ação social. Logo ele vai se mudar para Santo André, em São Paulo, onde fica a empresa que o contratou.

“Aqui ninguém sabe que vim das ruas. Não escondo, mas não exponho. Consegui a vaga pelos meus méritos”, disse.

A relação com a família também mudou. Carlos se reaproximou da irmã e garante que logo que estiver completamente estabilizado, vai procurar os dois filhos.

Ajuda ao próximo

Carlos reconhece a importância dos trabalhos sociais, por isso se juntou ao pessoal do Amor de Rua.

Ele agora quer incentivar outras pessoas em vulnerabilidade e gerar oportunidades para elas também.

“Quero mostrar para eles (ex-companheiros de rua) que da mesma forma que Deus me abençoou, eles também podem ser abençoados”, concluiu.

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Jovem vendedor de melancia passa em Medicina na UFG [vídeo]

 Esse rapaz, que vende melancia na barraquinha do pai, à beira de uma avenida em Goiás, passou em Medina na UFG, em Goiânia.

Kayan Soares Rocha, de 20 anos, é um desses jovens brasileiros obstinados, que sabem que só pela educação vão conseguir melhorar na vida.

Ele contou em entrevista ao Só Notícia Boa que estudou em casa durante a pandemia e fez cursinhos online para conseguir atingir a pontuação na prova.“Eu fiz cursinho até a metade de 2019 em Minas Gerais, onde eu morava e no segundo semestre cursei aqui em Aragarça, para onde me mudei. Aí em 2020 veio a pandemia e não pude fazer cursinho presencial. Eu peguei os livros dos cursinhos anteriores e estudei em casa mesmo e fiz cursinho online”.

Família simples

Kayan vem de uma família simples. O pai dele é dono da banca de melancia e a mãe é dona de casa.

Ele disse que os pais ficaram muito felizes com a conquista do filho, mas que não teve festa para comemorar a conquista.

“Ah, tô feliz demais com essa vitória […] É só alegria aqui em casa, mas comemoração não teve, não”.

Ajuda

Kayan agora corre para levantar a documentação e fazer a matrícula no curso de Medicina na UFG.

As aulas começam em julho e ainda não sabe como vai fazer para comprar os livros e equipamentos necessários para fazer o curso.

“Se tiver algum médico que tenha livros, que possa me ajudar, eu agradeço, porque agora vou precisar de equipamentos caros e não tenho dinheiro pra comprar. Minha família não tem condições de me ajudar”, afirmou o futuro estudante de Medicina.

Se você puder ajudar o Kayan, entre em contato com ele pelo Instagram.

INCLUSÃO DO BOLSA FAMILIA NO CALCULO DE RENDA FAMILIAR DO BPC

No dia 25 de junho de 2025, o Governo Federal publicou o Decreto nº 12.534, que promove mudanças relevantes na regulamentação do Benefício d...